SÓ ACREDITO NUM DEUS QUE SAIBA DANÇAR - O CINEMA E O IMAGINÁRIO DA ARTE

SÓ ACREDITO NUM DEUS QUE SAIBA DANÇAR - O CINEMA E O IMAGINÁRIO DA ARTE

Editorial:
Documenta
EAN:
9789898566768
Año de edición:
Materia
CINE, RADIO Y TELEVISION
ISBN:
978-989-8566-76-8
Páginas:
160
Idioma:
PORTUGUES
Ancho:
200
Alto:
300
Disponibilidad:
DISPONIBLE (Entrega en 1-2 días)
Colección:
SEM COLEÇAO

19,62 €

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Catálogo publicado por ocasião da exposição «João Botelho - Só Acredito num Deus que Saiba Dançar» [26 de Julho 2014 - 12 de Outubro 2014, na Plataforma das Artes e da Criatividade / CIAJG, Guimarães], produzida pelo Centro Internacional das Artes José de Guimarães. Este livro é o terceiro e último vértice de um triângulo composto pela exposição «Só Acredito num Deus que Saiba Dançar», de João Botelho, e o ciclo de cinema que a acompanhou. Além de documentar a exposição, publica textos de autores que em diferentes fases do percurso de João Botelho lhe foram próximos, quer enquanto observadores, quer enquanto cúmplices, e que, num contexto editorial tão carenciado de publicações  exclusivamente dedicadas a universos de autores-chave da nossa contemporaneidade, constituem um privilegiado e eloquente contributo crítico para o estudo de uma obra complexa, densa e frequentemente desnorteante, para quem nela procura continuidade e coerência. A exposição que o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) apresentou não é uma exposição clássica sobre a obra de um cineasta, mas antes a construção de um atlas de referências e de afinidades que procura dar a ver as múltiplas e profundas relações que  com o imaginário da arte, desde a pré-história à contemporaneidade, detendo-se sobre a pintura, dos séculos XVI e XVII sobretudo, mas também a arte mais recente, o cinema de Botelho ensaia. Aqui, o desafio é o da mudança de contexto, de escala e de suporte, mas, sobretudo, o de outra temporalidade e de uma experiência perceptiva proposta ao espectador radicalmente distinta da do espaço abstracto da  sala de cinema. A frase que dá título à exposição de João Botelho é uma máxima do filósofo alemão Friedrich Nietzsche, inscrita num dos mais famosos e influentes livros do autor, Assim falou Zaratustra, um livro para todos e para ninguém, escrito entre 1883 e 1885. A dança está frequentemente presente nos filmes e é omnipresente na vida de João Botelho, um dos mais singulares realizadores contemporâneos. [à] [Nuno Faria]

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